sábado, 16 de abril de 2011

Colonização espanhola.


                                      
                         
 Montezuma II: com esse visual másculo, não sei como os espanhóis não se sentiram intimidados!


Falar da história da colonização espanhola na América é falar de uma história de sangue, violência e ganância de uma nação ávida de enriquecimento rápido.
Concomitantemente (adoro falar difícil) à chegada de Colombo na América, a Espanha passava por uma época de profundas transformações políticas desde que os reinos de Aragão e de Castela se uniram em 1469. A partir da unificação desses dois reinos, formou-se a  Espanha que busca se adaptar à nova situação de reino unificado.
O acúmulo de riquezas tornou-se o grande objetivo da coroa espanhola, era o metalismo que apregoava a posse de ouro, prata e outros metais preciosos para que uma nação fosse próspera.
Neste ínterim, a exploração das terras descobertas por Colombo seria fonte inesgotável de recursos, mesmo que o extermínio de centenas e centenas de vidas fosse o custo de tal empreendimento.
Foi em 1493, um ano após a chegada de Colombo à América, que a colonização de fato se iniciou, tendo como meta a exploração das riquezas e usando para isso o trabalho escravo índio.
Por exemplo, em  1519 Cortéz chega ao reino Asteca, junto com soldados espanhóis e também com índios aliados sendo então, recebido pelo rei asteca Montezuma II.
O povo Asteca a princípio, recebe os espanhóis com afabilidade, pois estes confundiram Cortéz com o deus asteca Quetzacoatl (repita isso três vezes e bem rápido!).  Aproveitando-se desse fato, os espanhóis capturam Montezuma e roubam todo o ouro dos astecas.
Vários meses depois, durante a ausência de Cortéz, os espanhóis sob o comando de Pedro de Alvarado, seu substituto, promoveram um massacre de astecas, dentro do Templo Maior, deixando os astecas putos da vida.
De volta à cidade, Cortéz não conseguiu apaziguar a situação e foi um pega-pra-capar, onde os exércitos espanhóis tiveram que fugir da cidade em meio a muitas baixas e os europeus e aliados indígenas.
Contudo, Cortéz conseguiu reforços oriundos da Espanha, bem como também de guerreiros nativos, inimigos dos astecas.  Apesar de terem resistido por 75 dias, os astecas foram finalmente vencidos, no que  resultou no fim de seu Império.
Outro exemplo é o de Francisco Pizarro, explorador da América do sul. Quando em 1522, ele ouviu falar de uma terra chamada “Pirú” ou “Biru” (atual Peru), logo organizou uma expedição em busca da cidade que, segundo relatos ouvidos por ele, era cheia de tesouros.
Os incas foram massacrados pelos soldados de Pizarro que, apesar da desvantagem numérica, possuíam armas de fogo.  Logo, os espanhóis conquistaram Cuzco, a capital do império inca.
Aproveitando-se de uma disputa dos incas pelo controle do Império, os espanhóis consolidaram sua dominação, fazendo alianças ora com um lado, ora com outro.
Nos primeiros tempos de colonização devido a problemas enfrentados pela Espanha, não houve interesse nas novas terras descobertas. Os territórios conquistados ficavam em posse dos exploradores. Foi somente com a descoberta de ouro que o governo espanhol “ cresceu o zóio” e tomou providências para tirar as terras das mãos dos conquistadores,(perderam, play boy!) formando um sistema de colonização baseado em 4 vice-reinos: nova Espanha, nova Granada, Peru e Rio da Prata.
Cansei...
Por hoje é só.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A constituição da mandioca

A constituição da mandioca (não, não foi a constituição feita por deputados, gays!) foi a primeira tentativa brasileira de se encaixar nos moldes de uma nação soberana, criando condições para criação de um governo que pudesse se consolidar na administração do amplo e diversificado território brasileiro.

Naquela época, na Bahia, deflagrava-se ferrenha resistência à autoridade de Dom Pedro, bem como no Maranhão, Pará e Piauí.  Isto, somando-se a inúmeras pressões da corte portuguesa, fez com que Dom Pedro em três de junho de 1822, convocasse a primeira Assembléia Constituinte brasileira, chamada de Constituição da Mandioca, pois para ter direito ao voto, ou para se eleger era necessário possuir certa renda em alqueires de mandioca (quem entrava com a mandioca, podia tudo!)

Os trabalhos dos deputados tiveram início em maio de 1823 e previa que o voto seria baseado sempre na renda do cidadão (e nessa o pobre se f*). Assim, quanto mais renda ele tivesse, mas força teria o voto. Além disso, o povo não teria participação alguma nas decisões políticas (Oh, novidade!)  e os poderes de Dom Pedro seriam limitados.

Baseado nas constituições que vigoravam nos países europeus a forma de governo estabelecida pela assembléia seria dividida em poder executivo, exercido pelo Imperador e seus ministros. Legislativo, formado pela assembléia geral com deputados e senadores e Judiciário com juízes e tribunais.

A assembléia constituinte de 1822 foi declarada ilegítima por Portugal, que enviou tropas ao Brasil, exigindo o retorno imediato do príncipe. Dom Pedro reagiu,( ele era sangue no zóio!) declarando que não aceitaria as ordens de Portugal e não receberia as suas tropas.

Contudo, usando forças militares, a assembléia foi desfeita por Dom Pedro,(mandou cortar a mandioca de todo mundo!)  por este não concordar em ter seus poderes como imperador limitados e por desavenças com os Andradas, família que predominava tanto no ministério com José Bonifácio, como na Assembléia Constituinte com Antônio Carlos.

A noite da agonia, é como ficou conhecido o episódio no qual foram presas e banidas várias pessoas, incluindo os irmãos Andrada.