quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Formação dos Estados Nacionais

Durante toda a Idade Média a Igreja Católica tentou, sem sucesso, unificar a Europa. Contudo, no período seguinte os estados europeus iniciam um processo de centralização ao redor da figura do rei, originando assim os primeiros regimes absolutistas. A centralização era a mais eficiente resposta para os problemas de uma nobreza assolada pela deterioração do sistema feudal, pois garantia a ela o controle das riquezas geradas no campo e no comércio
Ao rei, a unificação era desejável, pois isso iria ajudá-lo a se sobrepor aos poderes locais e à Igreja que desejava uma unificação pautada na sua autoridade e sujeita aos seus caprichos.
A burguesia que detinha o poder financeiro buscava agora uma maior influência política. Contudo, a descentralização prejudicava também seus interesses financeiros já que cada região tinha a as suas próprias maneiras de fazer negócios. A unificação representava, portanto, uma padronização na forma de comerciar, o que seria um benéfico para a classe.
Assim foi firmada uma aliança entre nobres e burgueses para a constituição dos Estados Nacionais: Os reis recebiam apoio financeiro dos burgueses enquanto estes recebiam em troca concessões comerciais alfandegárias e se tornaram patronos do novo estado.
Portugal foi o primeiro Estado Nacional e conseguiu imprimir um grande desenvolvimento, graças ao novo modelo econômico que surgira junto com a parceria.