segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O mito da opressão machista

A história da humanidade é uma história de superação.  Sobrepujar adversidades, superar dificuldades sobreviver, perpetuar a espécie.  Graças a essa luta cotidiana pela sobrevivência, a inventividade e criatividade humana, o mundo assistiu a diversas revoluções no modo de vida dos grupos.

Para tão importante missão a organização social baseada na divisão de trabalho por sexo, tornou-se o único meio de garantir o sucesso. De fato, foi a necessidade e não uma determinação machista e opressora que definiu a função de cada grupo. Biologicamente mais fortes, coube aos homens a tarefa de caçar e proteger a família contra feras e outros grupos de humanos invasores. Às mulheres coube a importante tarefa de proteger os filhos e alimentá-los, o que mais tarde possibilitou a descoberta da agricultura.

Sim, devem-se às mulheres e não aos homens, a primeira grande revolução da humanidade. Uma benção só possibilitada pela divisão de funções por sexo. 

Tal forma de organização social tanto deu certo que foi mantida nas gerações posteriores. Na antiguidade, com o surgimento dos primeiros grandes impérios, as disputas por terras eram resolvidas pelas guerras onde os homens iam defender os interesses de seus territórios, enquanto as mulheres se encarregavam da tarefa não menos importante de segurar as pontas em casa, esperando seus maridos voltarem para casa, se é que voltariam. Casos de mulheres guerreiras na antiguidade eram raros e mais frequentes entre a nobreza. Novamente, a biologia determinou essa organização social e não um sentimento machista opressor. Novamente foi essa organização por sexo que proporcionou o funcionamento da sociedade. Em Esparta, por exemplo, era fundamental a participação das mulheres que administravam as propriedades do marido enquanto estes estavam ausentes devido às guerras. Sem isso, Esparta não subsistiria.

Na Idade Média, quando os árabes muçulmanos ameaçavam a paz, novamente foram os homens encarregados de defender suas famílias. Foi nesta época também que surgiu o código do cavalheirismo no qual o homem jurava defender a dama, honrá-la e respeitá-la. Onde está o machismo nisso? Tal código originava-se do dever que, desde o início da humanidade, o homem assumiu como forma de organização social. O mesmo tipo de organização que possibilitou a sobrevivência da humanidade.  Até hoje em nossa cultura popular estes elementos persistem: o cavalheiro que honra a sua dama, o cavalheiro protetor de sua família. Considerar mera imposição machista o que é na verdade, uma bem sucedida construção social é por demais superficial. É desconhecer o modo como a humanidade se organizou e evoluiu.  Pior: esses mesmos que desconhecem a importância da divisão de funções por sexo são os que se acham aptos para mudar um elemento essencial para a manutenção da vida em grupo, incapazes de perceber o risco de se mexer em um tipo de organização que foi o pilar do desenvolvimento humano.  Altere este modelo de constituição social e os efeitos funestos começam a aparecer: famílias desestruturadas, filhos revoltados, sociedade doente.

O que determinou o papel de cada sexo na sociedade foi a biologia e não um o mítico “machismo opressor”.  Simplesmente existem funções que pelas características do gênero, homens fazem melhor que mulheres e outras que mulheres fazem melhor que homens. Não há nada de degradante nisso. Não confunda com a questão da capacidade. Pessoalmente acredito que não há nada que uma mulher não possa fazer. Mas não posso negar a obviedade que de existem coisas que homens fazem melhor. Se eu, por exemplo, for enfrentar a campeã mundial de MMA, quase certamente não sairia vivo para escrever meu próximo texto. Mas se colocarmos esta mesma campeã mundial de MMA para lutar contra o campeão mundial de MMA, qual será o resultado? Mesmo considerando o fator “sorte”, existe um resultado que nos parece óbvio, levando-se em conta o fator biológico.

O machismo opressor é um mito que não se sustenta numa análise racional. O mercado de trabalho, por exemplo, o desconhece por completo. Uma empresa é uma instituição racional cujo objetivo é o lucro.  Se para uma determinada função as diferenças entre os gêneros permitirem um melhor desempenho dos homens, são homens os que serão contratados. Mas se forem mulheres, são elas que terão a preferência.

Mulheres são multitarefas. Homens são monotarefas. Mulheres são auditivas. Homens são visuais. Mulheres são sentimento. Homens são razão. Mulheres são detalhistas. Homens são práticos. Mulheres amadurecem mais rápido do que os homens.  Com essas diferenças, que homens se adaptem melhor em determinados tipos de funções enquanto mulheres em outras, é a coisa mais óbvia deste mundo.

Homens produzem oito vezes mais testosterona que mulheres. São mais agressivos. Seu comportamento sexual é mais aguerrido. Com músculos maiores, sua força bruta também é maior. Tornaram-se os protetores naturais da família. Este é o instinto que ainda predomina sobre a espécie e não uma suposta cultura machista opressora que escraviza os homens. Isso é besteira.
O mito da opressão machista é ferramenta de manipulação social. Seu objetivo não é outro senão fomentar uma disputa sem sentido, baseado em coisa alguma. Com a desculpa de lutar pela igualdade, mais complica do que resolve os problemas.