quinta-feira, 29 de agosto de 2019

A mão invisível e o meio ambiente

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De todos os temas atualmente em voga, o que mais preocupa as pessoas são os relacionados ao meio ambiente. Este texto tem como objetivo promover uma reflexão sobre o papel do Estado, o livre comércio e suas relações com as questões ambientais.

É cultural na sociedade brasileira a crença de que o Estado deve fornecer toda a condição para a sobrevivência do povo: educação, saúde, segurança, emprego, ajuda aos mais necessitados e, é claro, a preservação da natureza.

O que temos visto diante de tal dependência é uma instituição cada vez mais agigantada e onerosa e o aumento do poder concedido à classe política, que se torna mais privilegiada e imoral.

Em resumo: quanto mais responsabilidades são colocadas nas mãos do Estado, mais caro ele se torna ao seu povo, além de mais opressor e corrupto. Sem esquecer o fato de que não são poucas as vezes em que ele se mostra totalmente incompetente em fornecer os serviços tão necessários às pessoas.
Pensando na atuação do Estado na preservação do meio ambiente, podemos observar todas as desvantagens com as quais ele pode deprimir a sociedade.

Quando, por exemplo, o Estado se apossa de uma região com o objetivo de preservação do meio ambiente, todo o custo para manutenção desta área será passado para a sofrida população em forma de taxas e impostos.  E é a mesma população que, se quiser visitar um parque nacional, por exemplo, terá que desembolsar o valor do ingresso.  Lembrando que a preservação de tal área de forma alguma é garantida.

Até aqui estamos lidando com a hipótese do Estado tomando posse de terras sem dono. Mas, quando a pretensa área de preservação o possui, a situação tende a piorar, pois o Estado muitas vezes irá se utilizar de vários dispositivos no intuito de desapropriação, quer seja apelando para o poder político do domínio eminente, quer seja usando da força e até mesmo da violência.  É possível perceber que, em ambos os casos, quem mais saiu perdendo foi a população: roubada, expropriada, nem ao menos tendo garantias de que a área a qual o Estado se apropriou, será preservada de fato. Basta uma rápida pesquisa no Google para constatar a situação em que se encontra o Parque Nacional da Serra da Capivara ou o Parque Nacional da Tijuca, por exemplo.

Deveríamos, pois, delegar ao Estado a responsabilidade de administrar tais áreas? Haveria alguma alternativa viável?

O grande problema destas áreas administradas pelo Estado é que elas precisam de uma quantidade grande de recursos advindo de uma sociedade já sobrecarregada de obrigações. Quando os recursos faltam, a solução normalmente buscada pelo Estado costuma ser mais prejudicial do que o problema original e, invariavelmente, inclui pesar a mão ainda mais no bolso dos trabalhadores.  
É preciso ter coragem. Coragem de sair debaixo das “asas protetoras do Estado”. Coragem para tentar algo novo.

A lógica de mercado aposta na livre concorrência, na satisfação de mútuas necessidades, no desejo de lucro que motiva o indivíduo a buscar qualidade.

Um empresário não irá onerar toda uma população. Ele irá investir em sua propriedade para que ela se torne lucrativa. Num mercado competitivo, ele sabe que se sua propriedade não estiver em boas condições, as pessoas não irão querer visitá-la e irão optar por outro lugar. Então, ele irá pesquisar, contratar, estudar, investir e fazer tudo o que for necessário para manter a sua propriedade e fonte de lucros em perfeitas condições.

Se uma determinada espécie de planta ou animal entrar extinção, para aquele empresário será uma grande tragédia! Pense em quantos clientes descontes! Este empresário poderá entrar em ruina absoluta!  Para evitar isso, ele irá investir pesado na preservação de espécies.
Isso não é utopia. É a mão invisível da liberdade econômica e da livre concorrência agindo em sua plena potencialidade.  

Quem ama a natureza, a privatiza.