sábado, 7 de maio de 2011

Mahatma Gandhi

Não sei se “irônico” seria a palavra certa pra descrever a situação em que as palavras de Cristo tenham sido mais bem compreendidas por um não cristão do que pelos próprios cristãos, pois foi inspirado nas palavras de Jesus (e também da Bhagavad-Gita) que Gandhi desenvolveu a filosofia do “Satyagraha”, que promovia a não-violencia. Aliás, é da boca de Gandhi que vem a frase: “Amo o cristianismo, mas odeio os cristãos, pois não vivem segundo os ensinamentos de Cristo.”
Gandhi, sem sombra de dúvidas, é o maior exemplo de como um líder pode conseguir seguidores, conquistando respeito e não inspirando o medo.

Seu nome completo era Mohandas Karamchand Gandhi (ainda bem que existe o ctrl c, ctrl v... J). O nome “Mahatma” foi um título que ele recebeu e significa “grande alma”, mas ele não gostava de ser chamado assim (muito humilde o rapaz).

Vindo ao mundo no dia 2 de outubro de 1869, sua família até que era bem de vida, sendo seu pai um  político e sua mãe uma devota vaisnava.
Aos 13 anos, de acordo com os costumes do seu povo, casou-se com Kasturba Gandhi ( ctrl c, ctrl v de novo...) de 14 anos.

Anos mais tarde o jovem Mohandas pediu permissão à mãe, para ir estudar Direito na Inglaterra, obtendo a permissão desde que jurasse se manter avastado de bebidas, carne e mulheres. Como ele prometeu ficar longe dessas coisas (afinal, pra que é que serve tudo isso mesmo?) foi se formar advogado, em Londres. Nesse período ele começou a ler o Bhagavad-Gita e o Novo Testamento, princialmente o sermão do monte, que lhe traria inspiração.

Em 1891, já formado, Gandhi retorna à Índia. E quando ele viu que era um advogado muito meia boca, por sorte conseguiu um emprego de representante de uma empresa hindu, na África do Sul. Foi lá, na África do sul, que Gandhi teve contato com a discriminação, o que acaba despertando nele a consciência social.

Na África do Sul, Gandhi se sai melhor como advogado e consegue certa fama, após resolver um caso complicado. Nesta época é promulgada na África do Sul uma lei que impedia os indianos de votarem. É, então, convencido por alguns amigos a lutar pela causa dos compatriotas. Sem mais nada de bom pra fazer em suas horas vagas, ele concorda e funda o KwaZulu-Natal, congresso que visava à luta pelos direitos indianos na África. Assim, ele iniciaria uma batalha ferrenha por 20 anos.

De volta à india em 1915, passou a orientar o povo na luta pela independência do país, sempre movido pelo princípio da resistência pacifica. Viajou para os quatro cantos da india, ensinando a importância da resistência civil  contra a dominação inglesa e a não reação à violência. Ganhou grande popularidade internacional pelas idéias que defendida e foi pro xilindró inúmeras vezes. Como forma de deixar os ingleses putos da vida, propõe o swadeshi que era o boicote a todos os produtos ingleses, inclusive roupas (por isso agente vê tantas fotos do Ghandi sentadinho, fiando a sua própria vestimenta)

Em 1931, foi convidado a ir a Londres participar de uma conferência, onde falou sobre a independencia da Índia e teve encontros (não amorosos) com Charlie Chaplin e George Bernard Shaw (obs: se vocês não sabem que são, vão pesquisar, porque não to com vontade de escrever, não J) (obs2: aliás, se vocês não sabem quem é Charlie Chaplin, se matem! J)

Após muito protestos, prisões, porradas que levou e tantas outras emoções, finalmente a Índia foi libertada em 15 de agosto de 1947. Gandhi, continuou a lutar pelo bem estar do povo indiano, até ser assassinado por um radical em 1948, em Nova Déli. Seu corpo foi cremado e suas cinzas jogado nas puras águas do rio Ganges.

E hoje, Mahatma Ghandi se tornou uma grande personalidade, idealizador e grande responsável pelo moderno estado indiano (além de ser a cara do Mickey Mouse).

Um comentário:

  1. Esse texto me conforta, por sentir q não estou sozinha...
    Fã incondicional do Jesus Historico, acho que a instituição da igreja estraga e deturpa os ideais e a filosofia desse homem fascinante.

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