Sou conservador porque acredito
em valores morais que não se alteram de
acordo com as vontades humanas, contextos históricos ou sociais. Sou conservador porque observo em nossas crianças a falência moral e cultural,
produto da “mente revolucionária” que tudo quer subverter com a negação do que
é clássico, em favor de uma modernidade cada vez mais empobrecida e ignorante (não
foram os conservadores que criaram a progressão continuada, nem esse monte de
balelas que chamam de “educação”, na escola pública)
Sou conservador porque acredito
na família como transmissora de valores e observo como ela tem sido bombardeada
com todo o tipo de lixo que vem da mídia: novelas que ensinam nossas crianças que
o legal e moderno é ser “piriguete”, caçar namorados, vestir trajes sumários
para despertar desejos sexuais e ouvir músicas repletas de sacanagens e outras
bizarrices, e que ensinam os maridos a terem duas ou três amantes e o que é pior: pintam as pessoas que não concordam com isso, como patéticas e falsos moralistas.
Sou conservador porque tenho consciência
de que sou um homem falho, cheio de desejos e impulsos que precisam ser
refreados, sob pena de querer usar a sociedade para satisfazer a todos os meus
caprichos.
Sou conservador porque acredito
em Deus e nos valores transmitidos pela Igreja. Valores que a “mente
revolucionária”, não pode suportar, pois, para assumir o poder, ela necessita
que o homem viva somente para a revolução, sem concorrentes.
Sou conservador porque após estudar a história
dos movimentos revolucionários, vi os banhos de sangue que delas resultam, a
tirania de um Estado controlador que suga toda a vitalidade de seu povo.
Sou conservador porque acredito
que os problemas da sociedade devem ser resolvidos com uma educação de
qualidade e com desenvolvimento da consciência moral. Ao contrário do que os “agentes sociais” da
revolução supõem, li e continuo lendo muito (grande parte do meu dia eu passo
estudando, costume que venho cultivando mesmo antes de começar a faculdade)
portanto, eu sei como as mudanças radicais vêm resultando em banhos de sangue e
conheço o modus operandi das revoluções que atuam disseminando novas crenças e
novos valores, com o objetivo de destruir os fundamentos que amparam a
sociedade para que, no futuro, quando ela estiver em colapso, os heróis
marxistas possam se levantar como os salvadores do mundo.
Sou conservador. Acredito no
livre-comércio. Portanto, contra o Estado centralizador e o unipartidarismo. Sou
a favor da democracia, do direito de ir e vir e da liberdade de expressão. Sendo
assim, evite a vergonha, senhores esquerdopatas, marxistas e simpatizantes, de
tentar me classificar como fascista, nazista ou a “putaqueopariuista”. Sei que
existiram e existem muito filhos da puta de direita. Porém, acredito estar do
lado do “menos pior”. E digo isso me
baseado no banho de sangue que os movimentos revolucionários têm promovido
desde a Revolução Francesa. Sei também que o capitalismo não é perfeito,
entendo que temos o dever de lutar para diminuir as mazelas dos povos. Contudo,
jamais chegaremos a uma sociedade perfeita. Todos os que tentaram transformar o
mundo, promoveram grandes catástrofes.
Sou um cara calmo, calado. Gosto mais de ouvir do que de
falar. Mas não confunda isso com ignorância ou covardia sob pena de passarem vergonha...