quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sou conservador


Sou conservador porque acredito em valores morais  que não se alteram de acordo com as vontades humanas, contextos históricos ou sociais.  Sou conservador porque observo  em nossas crianças a falência moral e cultural, produto da “mente revolucionária” que tudo quer subverter com a negação do que é clássico, em favor de uma modernidade cada vez mais empobrecida e ignorante (não foram os conservadores que criaram a progressão continuada, nem esse monte de balelas que chamam de “educação”, na escola pública)

Sou conservador porque acredito na família como transmissora de valores e observo como ela tem sido bombardeada com todo o tipo de lixo que vem da mídia: novelas que ensinam nossas crianças que o legal e moderno é ser “piriguete”, caçar namorados, vestir trajes sumários para despertar desejos sexuais e ouvir músicas repletas de sacanagens e outras bizarrices, e que ensinam os maridos a terem duas ou três amantes e o que é pior: pintam as pessoas que não concordam com isso, como patéticas e falsos moralistas.

Sou conservador porque tenho consciência de que sou um homem falho, cheio de desejos e impulsos que precisam ser refreados, sob pena de querer usar a sociedade para satisfazer a todos os meus caprichos.

Sou conservador porque acredito em Deus e nos valores transmitidos pela Igreja. Valores que a “mente revolucionária”, não pode suportar, pois, para assumir o poder, ela necessita que o homem viva somente para a revolução, sem concorrentes.

 Sou conservador porque após estudar a história dos movimentos revolucionários, vi os banhos de sangue que delas resultam, a tirania de um Estado controlador que suga toda a vitalidade de seu povo.

Sou conservador porque acredito que os problemas da sociedade devem ser resolvidos com uma educação de qualidade e com desenvolvimento da consciência moral.  Ao contrário do que os “agentes sociais” da revolução supõem, li e continuo lendo muito (grande parte do meu dia eu passo estudando, costume que venho cultivando mesmo antes de começar a faculdade) portanto, eu sei como as mudanças radicais vêm resultando em banhos de sangue e conheço o modus operandi das revoluções que atuam disseminando novas crenças e novos valores, com o objetivo de destruir os fundamentos que amparam a sociedade para que, no futuro, quando ela estiver em colapso, os heróis marxistas possam se levantar como os salvadores do mundo.

Sou conservador. Acredito no livre-comércio. Portanto, contra o Estado centralizador e o unipartidarismo. Sou a favor da democracia, do direito de ir e vir e da liberdade de expressão. Sendo assim, evite a vergonha, senhores esquerdopatas, marxistas e simpatizantes, de tentar me classificar como fascista, nazista ou a “putaqueopariuista”. Sei que existiram e existem muito filhos da puta de direita. Porém, acredito estar do lado do “menos pior”.  E digo isso me baseado no banho de sangue que os movimentos revolucionários têm promovido desde a Revolução Francesa. Sei também que o capitalismo não é perfeito, entendo que temos o dever de lutar para diminuir as mazelas dos povos. Contudo, jamais chegaremos a uma sociedade perfeita. Todos os que tentaram transformar o mundo, promoveram grandes catástrofes.

Sou um cara calmo, calado. Gosto mais de ouvir do que de falar. Mas não confunda isso com ignorância ou covardia sob pena de passarem vergonha...

E  tenho dito.

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