A história da humanidade é uma
história de superação. Sobrepujar
adversidades, superar dificuldades sobreviver, perpetuar a espécie. Graças a essa luta cotidiana pela
sobrevivência, a inventividade e criatividade humana, o mundo assistiu a
diversas revoluções no modo de vida dos grupos.
Para tão importante missão a
organização social baseada na divisão de trabalho por sexo, tornou-se o único
meio de garantir o sucesso. De fato, foi a necessidade e não uma determinação
machista e opressora que definiu a função de cada grupo. Biologicamente mais
fortes, coube aos homens a tarefa de caçar e proteger a família contra feras e
outros grupos de humanos invasores. Às mulheres coube a importante tarefa de
proteger os filhos e alimentá-los, o que mais tarde possibilitou a descoberta
da agricultura.
Sim, devem-se às mulheres e não
aos homens, a primeira grande revolução da humanidade. Uma benção só
possibilitada pela divisão de funções por sexo.
Tal forma de organização social
tanto deu certo que foi mantida nas gerações posteriores. Na antiguidade, com o
surgimento dos primeiros grandes impérios, as disputas por terras eram resolvidas
pelas guerras onde os homens iam defender os interesses de seus territórios, enquanto
as mulheres se encarregavam da tarefa não menos importante de segurar as pontas
em casa, esperando seus maridos voltarem para casa, se é que voltariam. Casos
de mulheres guerreiras na antiguidade eram raros e mais frequentes entre a
nobreza. Novamente, a biologia determinou essa organização social e não um sentimento
machista opressor. Novamente foi essa organização por sexo que proporcionou o
funcionamento da sociedade. Em Esparta, por exemplo, era fundamental a
participação das mulheres que administravam as propriedades do marido enquanto
estes estavam ausentes devido às guerras. Sem isso, Esparta não subsistiria.
Na Idade Média, quando os árabes
muçulmanos ameaçavam a paz, novamente foram os homens encarregados de defender
suas famílias. Foi nesta época também que surgiu o código do cavalheirismo no
qual o homem jurava defender a dama, honrá-la e respeitá-la. Onde está o
machismo nisso? Tal código originava-se do dever que, desde o início da
humanidade, o homem assumiu como forma de organização social. O mesmo tipo de
organização que possibilitou a sobrevivência da humanidade. Até hoje em nossa cultura popular estes
elementos persistem: o cavalheiro que honra a sua dama, o cavalheiro protetor
de sua família. Considerar mera imposição machista o que é na verdade, uma bem
sucedida construção social é por demais superficial. É desconhecer o modo como a
humanidade se organizou e evoluiu. Pior:
esses mesmos que desconhecem a importância da divisão de funções por sexo são
os que se acham aptos para mudar um elemento essencial para a manutenção da
vida em grupo, incapazes de perceber o risco de se mexer em um tipo de
organização que foi o pilar do desenvolvimento humano. Altere este modelo de constituição social e
os efeitos funestos começam a aparecer: famílias desestruturadas, filhos
revoltados, sociedade doente.
O que determinou o papel de cada
sexo na sociedade foi a biologia e não um o mítico “machismo opressor”. Simplesmente existem funções que pelas
características do gênero, homens fazem melhor que mulheres e outras que
mulheres fazem melhor que homens. Não há nada de degradante nisso. Não confunda
com a questão da capacidade. Pessoalmente acredito que não há nada que uma
mulher não possa fazer. Mas não posso negar a obviedade que de existem coisas
que homens fazem melhor. Se eu, por exemplo, for enfrentar a campeã mundial de
MMA, quase certamente não sairia vivo para escrever meu próximo texto. Mas se
colocarmos esta mesma campeã mundial de MMA para lutar contra o campeão mundial
de MMA, qual será o resultado? Mesmo considerando o fator “sorte”, existe um
resultado que nos parece óbvio, levando-se em conta o fator biológico.
O machismo opressor é um mito que
não se sustenta numa análise racional. O mercado de trabalho, por exemplo, o desconhece
por completo. Uma empresa é uma instituição racional cujo objetivo é o lucro. Se para uma determinada função as diferenças
entre os gêneros permitirem um melhor desempenho dos homens, são homens os que
serão contratados. Mas se forem mulheres, são elas que terão a preferência.
Mulheres são multitarefas. Homens
são monotarefas. Mulheres são auditivas. Homens são visuais. Mulheres são
sentimento. Homens são razão. Mulheres são detalhistas. Homens são práticos. Mulheres
amadurecem mais rápido do que os homens.
Com essas diferenças, que homens se adaptem melhor em determinados tipos
de funções enquanto mulheres em outras, é a coisa mais óbvia deste mundo.
Homens produzem oito vezes mais
testosterona que mulheres. São mais agressivos. Seu comportamento sexual é mais
aguerrido. Com músculos maiores, sua força bruta também é maior. Tornaram-se os
protetores naturais da família. Este é o instinto que ainda predomina sobre a
espécie e não uma suposta cultura machista opressora que escraviza os homens.
Isso é besteira.
O mito da opressão machista é ferramenta de
manipulação social. Seu objetivo não é outro senão fomentar uma disputa sem
sentido, baseado em coisa alguma. Com a desculpa de lutar pela igualdade, mais
complica do que resolve os problemas.
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