quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pancration

Ontem fui à Universidade ver a nota que tirei na prova de história antiga: míseros sete. E com direito a uma tiração de sarro do Mestre Alfredo por eu ter colocado na prova que os meninos espartanos aprendiam Artes Marciais, como parte de sua educação.
Na certa, ele imaginou que eu me referia aos movimentos alá Jackie Chan, com os jovens dando pulinho e gritando “Kiaaaaaiiii”. Obviamente não foi isso que eu disse. O que eu disse, ou quis dizer, foi que os moleques aprendiam a lutar. E o faziam através de uma arte marcial grega, chamada “pancration”. Foi isso mais ou menos que tentei explicar ao mestre. Ele disse que eu devo tomar cuidado com os termos que eu uso quando for me referir à história antiga. Ele está certo. Mas não entendi muito bem quando ele explicou que o termo “arte marcial” só pode ser usado no que se refere aos orientais, aos samurais, aos ninjas, etc. Quer dizer que a luta Greco-Romana não é arte marcial? Nem a capoeira? Nem o pancration dos antigos gregos?
Bom, ele é o mestre. Não vou criar caso com isso. Afinal, fechei na matéria dele com nota oito e já está de bom tamanho, oras pois!
Mas eu sei de quem é a culpa disso: do Bruce Lee! Aquele chinesinho folgado que popularizou as artes marciais orientais por meio de seus filmes dos anos 70! Agora todo mundo pensa que “Arte Marcial” é só a oriental! Quando eu o encontrar, lá nos campos Elíseos, vou dar muita porrada naquele tampinha! E usando a arte marcial pancration, que irei aprender com o próprio Hércules!
Apesar desse pequeno probleminha, gostei muito do curso. Aprendi bastante e dei o máximo de mim pra poder ter um bom desempenho. No mais, que venha o terceiro semestre.
E tenho dito.


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