sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fragmentos da Idade Média

Que vontade que me deu de escrever sobre a Idade Média! Um dos meus períodos favoritos da história!
Ah! A Idade Média! Período das belas poesias e lindas canções. Valentes cavaleiros e imponentes castelos. Ou não? Idade das Trevas, Idade das epidemias, das doenças e da fome.
Segundo historiadores, a Idade Média começa em 476 D.C., ano da queda do Império Romano do Ocidente, que já não andava lá muito bem: crises políticas, crises econômicas, invasões de povos bárbaros por todos os lados... Convenhamos que assim não há Império que resista, não é mesmo?
Pois muito bem. As invasões dos povos bárbaros foram apenas a gota d’ água para um já caduco Império Romano e sob as suas ruínas, como dizia o historiador Jacques Le Goff, foi que nasceu a Idade Média.
Depois das invasões cada povo bárbaro pegou ali o seu “pedacinho de terra”, onde antes se situava o grande e arrogante Império de Roma. Mas a grande maioria desse povo não prosperou por ali, não.  O único povo que conseguiu algum sucesso naquela região foram os povos francos. É desse pessoal que mais tarde se originou o Império Carolíngio, que no seu auge, comandado por um senhor chamado Carlos Magno, lançou as bases de tudo o que caracterizou a Idade Média, como por exemplo, a centralização do poder na figura do rei, os senhores feudais, as relações de vassalagem e tudo o mais. Tudo isso teve origem do velho Império do titio Carlos!
Após a morte de Carlos Magno, não havia um competente sequer que conseguisse manter o Império Carolíngio nos eixos. Resultado: foi tudo por água abaixo! O Império foi invadido por povos vindos de toda a parte e foi o maior Deus nos acuda: os ricos correram para as suas terras para se proteger atrás dos muros e os pobres correram atrás dos ricos para não seres massacrados pelos invasores. E ai está, amigos e amigas, a origem dos feudos, dos senhores feudais e dos camponeses que caracterizaram a sociedade da época.
Nesta forma de organização da sociedade, eram os camponeses que mais se lascavam: trabalhavam nas terras para poder sobreviver, também trabalhavam nas terras dos senhores, além de terem que pagar um monte de impostos.
Enquanto o camponês ralava pra poder viver, uma instituição que cada vez mais se fortalecia era a Igreja Católica, que graças aos acordos com os povos bárbaros conseguiu sobreviver às invasões e durante a época feudal, vivia das doações de terras feita pelos senhores e dos dízimos e indulgencias que exigia dos fiéis. Assim, a Igreja foi avolumando mais e mais riquezas, mais e mais poder.
E pra quem acha que a vida nos castelos era de luxo, como mostrado nos filmes, os estudos históricos mostram que a coisa eram muito³ mais precária: Não havia higiene alguma, as pessoas faziam suas necessidades em baldes e depois tudo era jogado pela janela, em uma fossa que ficava ao redor do castelo. Então imaginem amigos e amigas o suave aroma que dalí emanava (por isso, as vezes eu me refiro a essa época como a Idade Merda) e isso sem falar nas doenças, nas pestes, cuja mais famosa chamada “Peste Negra”, iria dizimar grande parte da Europa durante a Idade Média.
Muita coisa existe para falar sobre a este período, afinal ele vai de 476 até 1453 D.C, ano da queda de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente.
Mas outro dia eu escrevo mais sobre isso, agora eu vou assistir o último capítulo da novela.
Até lá, saudações caros internautas!

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