quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O nó Górdio

A primeira vez que ouvi a história do nó górdio foi durante as pesquisas que fiz para o seminário sobre Alexandre o grande. É uma ótima história para ser contada em uma roda de amigos, no barzinho de fim de semana, ou quando você não tem nenhum outro assunto mais interessante para postar naquele seu blog ridículo que ninguém lê. (J)
Há muito tempo atrás (antes mesmo do nascimento do doutor Chapatim) em um reino tão, tão distante chamado Frígia, existia um rei que ao morrer não havia deixado nenhum herdeiro ao trono. Diante disso, os principais do reino foram consultar o Oráculo na esperança de que este apontasse o sucessor daquele que falecera.
Após fumar uma ervinha o oráculo respondeu que a primeira pessoa que aparecesse dirigindo uma carroça seria o novo rei. Foi quando apareceu um pobre camponês chamado Górdio, pilotando a sua carrocinha puxada por bois.
Imediatamente esse pobre camponês de nobre coração que ia todos os dias ao bosque recolher lenha, foi coroado rei. E para que nunca se esquecesse da suas raízes humildes, Górgio mandou que colocassem sua carroça no templo de Zeus, onde ele próprio, Górgio, amarrou-a em uma das colunas do templo usando para isso um tipo de nó super, hyper, mega, power difícil de desatar, que ficou conhecido depois como  “o nó górdio”, em homenagem ao rei.
Após a morte desse rei, seu filho ficou em seu lugar. Este foi o famoso rei Midas, aquele mesmo do toque de ouro e das orelhas de burro (outra lenda que da próxima vez que eu ficar sem assunto, prometo que conto).
Esse rei Midas morreu sem deixar herdeiros e, novamente, foram consultar o Oráculo. Desta vez, a profecia foi de que aquele que conseguisse desatar o nó górdio, lá no templo de Zeus, seria não somente coroado rei da Frígia, como também teria domínio sobre toda a Ásia.
A notícia se espalhou e durante séculos pessoas vindas de todos os lugares do planeta, iriam tentar desatar o diabo daquele nó sem, contudo, obterem sucesso.
Quinhentos anos depois, essa história chegou aos ouvidos do jovem Alexandre, chamado “o Grande”, rei da Macedônia. Todo cheio de si, correu para a Frígia junto com seus generais e dirigiu-se ao templo de Zeus para tentar desatar o tal do nó. Examinou, puxou daqui, puxou de lá e viu que a coisa tava ficando feia pra ele. Puto da vida (pra não ficar queimado na rodinha) desembainhou a espada e cortou o nó com um só golpe, deixando todo mundo perplexo.
Até onde essa história é lenda não se sabe. Mas o fato é que após esse evento, Alexandre realmente conquistou toda a Ásia em 334 a.C, quando derrotou os persas.
Despeço-me agora, caro internauta, com minhas cordiais saudações!
Até.

Um comentário:

  1. A história que me relataram é outra, quando o jovem macedônio desembanhou a espada... Na verdade ele não desatou coisa nenhuma.. Na verdade, ao ver que não tinha jeito... Ele recitou "oohhh e agoooraaaa? Quem poderá me defender?!"

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