quinta-feira, 28 de julho de 2011

José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838)

Professor, advogado, filósofo, político e amiguinho de Dom Pedro. Seu pai era José Ribeiro de Andrada e sua mãe era Maria Bárbara da Silva.

Com quatorze anos foi enviado para São Paulo onde concluiu seus cursos de lógica, retórica e metafísica. Em 1783, em Portugal, matriculou-se no curso de direito de Coimbra.

Tendo concluído os cursos de direito e filosofia é convidado a fazer parte da Academia de Ciências de Lisboa e começa a percorrer a Europa a serviço dela.

Em 1790, em Paris, tem contato com os ideais da Revolução Francesa e com a Declaração dos Direitos do homem. Volta para Portugal em 1800.

Em 1808 torna-se um dos líderes do “Corpo Voluntário Acadêmico”, movimento de libertação que lutava contra as forças de Napoleão Bonaparte, quando estas invadiram Portugal, obrigando a família real fugir para o Brasil.

Aos 56 anos  de idade (ainda dava no couro) volta para o Brasil. Era o período do retorno de Dom João VI para Portugal. Antes de partir, porém, Dom João convocou eleições para as juntas governativas das províncias brasileiras. José Bonifácio preside a eleição em São Paulo, assumindo depois a vice-presidência da junta governativa. (sou foda...)

Quando Dom Pedro recebeu da corte portuguesa a ordem de regressar imediatamente para Portugal, José Bonifácio escreve uma carta ao príncipe regente, exigindo a sua permanência no Brasil. (não se váaaaa!). Sua carta é lida em 2 de janeiro de 1822. Uma semana depois o presidente da Câmara do rio de Janeiro faz o mesmo, diante do que, Dom Pedro declara as suas famosas palavras do “Fico”.

José Bonifácio é nomeado ministro do Reino e de Estrangeiros e entra em treta com Gonçalves Ledo: enquanto Ledo era a favor da convocação de uma Constituinte, Bonifácio preferia as ações do Governo em favor da independência.

Em 3 de junho de 1822, a Assembléia Constituinte é convocada. José Bonifácio propõe várias medidas, visando à autonomia do Brasil.

Por não confiar da assembléia e pela inimizade com a Marquesa de Santos, José Bonifácio é demitido por Dom Pedro, contudo, permanece trabalhando na corte, ajudando seu irmão, Antônio Carlos, a redigir a Constituição, mesmo não confiando na assembléia.

Ao saber que a constituição limitaria seus poderes como Imperador, Dom Pedro fica muito macho e  extingue a assembléia. José Bonifácio é preso e deportado, muito embora Dom Pedro acreditasse na sua inocência.

Quando o imperador foi forçado a abdicar, José Bonifácio foi chamado ao Brasil para ser tutor de seus filhos. Foi preso em 1833, acusado de conspirar para a volta de Dom Pedro.

Absolvido, passou o restante de seus dias do Rio de Janeiro, aonde bateu as botas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário